"Teresa tem uma filha de 10 anos, Mariana, fruto de uma relação de 3 anos com o João, dos quais viveram em União de Facto, durante 1 ano e meio. Quando se separaram, à 8 anos, decidiram por mútuo acordo tratar do Poder Paternal, uma vez que estavam a refazer as suas vidas e, que seria benéfico terem uma Sentença com todos os Direitos e Deveres para evitar possíveis desacordos. Em Tribunal, correu tudo bem, uma vez que foi tudo tratado na base do acordo entre Teresa e João. Ficou decidido que:
- O pai pagaria à menor uma quantia mensal de 125€ a titulo de Pensão de Alimentos e que teria de fazer a respectiva actualização anual de acordo com a Lei;
- Que o pai poderia passar 15 dias das ferias na companhia da menor, e o sábado e domingo de 15 em 15 dias, sempre com o devido respeito aos horários escolares da menor, tendo ESTE de ir PO-LA e BUSCAR a CASA DA MÃE. (Facto que este senhor João nunca cumpriu porque alegava que as despesas do gasóleo tinham que ser divididas e, que Teresa cedeu para evitar atritos).
Mais tarde, Teresa viu-se obrigada a recorrer novamente à Regularização do Poder Paternal, uma vez que João recusava-se a regularizar anualmente o valor (irrisório, cerca de 2€ ou 3€ anuais) que a lei assim obriga.
No Tribunal, pela 2.ª vez, voltou a ser um Processo muito rápido, uma vez que a Lei estava do lado de Teresa, pois o aumento era uma obrigação de João. O Dr Juiz deu 30 dias a João para que regularizasse toda a situação perante a Pensão de alimentos de sua filha Mariana. Esta situação, criou muito mal-estar entre os Progenitores de Mariana, uma vez que o pai da menina ficou revoltado com a mãe, por esta ter recorrido a um Direito que lhe pertencia. Pelo que consta o pai de Mariana, queria ficar a pagar o valor estipulado pelo Tribunal no ano 2001, até a menor concluir os seus estudos.
De facto, isto é hilariante... será que este pai ainda vive na idade da pedra?!?!?
Em que mundo vive?!?!!?
Acharia ele que as pensões não são regularizadas anualmente???
Interessante esta sua ignorância, uma vez que na Sentença do Poder Paternal, consta uma Cláusula em que especifica única e exclusivamente a regularização anual da Pensão de Alimentos. Qual foi a parte que este senhor não percebeu? Esta situação ainda se tornou mais grave quando a esposa do pai de Mariana, achou por autoria própria que teria uma palavra a dizer. Ora, esta senhora não conhece o lugar dela? Que direito exerce esta senhora sobre a filha do marido? Quando esta mesma senhora, diz à Teresa, que Mariana não é sua filha e não tem que contar com o seu ordenado para os sustentos da enteada. Ora, então se não conta para o sustento da enteada, com certeza, também não deveria opinar por situações em relação à enteada que não lhe dizem respeito, certo? Ou estarei eu aqui a perder alguma coisa?!?!?
Bom, mas não me posso alongar muito nesta parte pq ainda falta a melhor parte desta historia no mínimo, HILARIANTE!!!
Com o passar dos anos, Teresa tem vindo a ter imensas dificuldades no sustento de sua filha, pois as despesas têm crescido à medida que Mariana cresce. Existem as despesas de vestuário, em que não se consegue guardar de um ano para o outro, as despesas médicas e medicamentosas e as despesas Escolares. Todas estas despesas são extraordinárias, pois só acontecem em mudança de Estações, inicio de ano Lectivo ou quando Mariana adoece. Teresa falou com a sua Advogada, que a aconselhou a pedir a regularização do Poder Paternal, uma vez que todo este tipo de despesa extraordinária deveria constar na Sentença, que por lapso no ano 2001 não especificaram uma cláusula face às despesas extras para com a menor. Esta situação mais uma vez, iria aborrecer bastante Teresa, até porque iria implicar despesas (Tribunal) que lhe custariam a suportar mas, ela sabia que esta situação tinha que ser resolvida, uma vez que João recusava-se a dividir em 50% quaisquer despesas extras de sua filha. João achava e ainda dizia a Mariana, sua filha de 10 anos, que o valor que dava para a Pensão de Alimentos, chegava bem para sustentar a menina e que ainda sobrava para a mãe gastar nos copos à noite... Estarei eu a falar de um pai?!?!?
Repare-se que o valor que estamos a falar é aqueles iniciais 125€ com o respectivo aumento anual dos tais 2 ou 3 €... Para terem uma ideia desse valor posso vos adiantar que em 8 anos a pensão foi aumentada 15€ e, quando a Mariana tiver 18 anos o pai terá aumentado no total cerca 20€. Note-se que Teresa não pede aumento na Pensão de Alimentos e sim, apenas e somente que o pai divida as despesas EXTRAORDINARIAS em 50% com ela e, ainda com o recibo como contraprova e, para deduzir nas despesas do seu IRS.
Será pedir muito?!?!
Será que Teresa tem mais obrigações que João, perante a filha de ambos?
Será que Teresa tem que continuar a suportar todas estas despesas EXTRAORDINÁRIAS sozinha?
Como tem suportado estes 8 anos... Estamos a falar de um pai, que não dá ou oferece um par de meias sequer à sua filha, desde o Natal 2005. Será normal??!?!? Estamos no ano 2008 certo?
Bom, situação actual:
Teresa recorreu à Alteração do Poder paternal, pela segunda vez, na tentativa de que conste na sentença de uma vez por todas, as situações EXTRAS com a criança, para que acabem os males entendidos e os desacordos. Uma vez escrito na Sentença tem que ser cumprido. Esta atitude de Teresa, revoltou ainda mais o João, coitadinho do menino que não pode ser contrariado, então, resolveu actuar de forma mesquinha, alegando que vive em imensas dificuldades, face às muitas ditas despesas que tem com a sua casa, carros etc e que não as consegue suportar com o ordenado dele e sua esposa, por serem de tão baixo valor. Alega ainda que Teresa tem uma vida muito mais desafogada que ele, que Teresa possui casa própria e carro Topo de gama (Mercedes Benz do ano 1991, e que por acaso pertence ao pai de Teresa e, que João sabe disso muito bem). Como Teresa trabalha para a Função Pública é obrigada a declarar tudo aquilo que ganha no seu vencimento, que como todos sabemos é um miserável ordenado de Auxiliar Administrativa. O mesmo não acontece com João, que trabalha na Empresa do tio e primos.
João, alegou perante o Sr. Dr. Juiz, que neste momento estava a passar muitas dificuldades, sobrevivendo do almoço que seus pais lhe dão todos os dias e, do jantar que os sogros também lhe dão todos os dias e, que se assim não fosse, seria obrigado a vender a sua casa.... e que agora a sua mulher estava grávida e iria ter mais despesas com o filho de ambos.
Sinceramente, perante isto, só me posso rir... ora bem, deixa-me ver se percebi:
- Teresa vive em sua casa, com 2 quartos, sala, cozinha e W.C., da qual paga um empréstimo que fez à 10 anos atrás, aquando vivia maritalmente com o João e pensaram em fazer obras em casa de ambos, empréstimo este, que Teresa ficou SEMPRE a pagar sozinha, possui um Ford Fiesta de 2 lugares e de um ordenado base de 400 e tal euros, tendo a seu cuidado a menor Mariana com 10 anos, estudante.
- João vive numa vivenda com 3 andares, cave (garagem e casa de máquinas) e WC.,
r/ch sala, cozinha, 2 quartos e WC.,
e 1.º andar uma suite, já para não falar das áreas da casa... quem não tem cú não se mete a p........ venda a merda da casa se for preciso, mas a sua filha tem que a sustentar, nem que a vaca tussa, não é ele o pai? AGUENTE-SE!!!! Ora, este senhor ainda tem um Fiat Bravo e uma carrinha Mercedes recente... e, ainda vão ter outro filho, que por acaso foi planeado. Ora agora eu pergunto... não tem condições de ajudar a mãe no sustento da filha dele???? Nas despesas EXTRAORDINÁRIAS??
Venda casa, venda carros, venda a alma se for preciso mas, sustente a filha, bolas!!
Que moral tem este senhor para falar o que lhe apetece???
Então não pode de maneira nenhuma sustentar uma filha com 10 anos e, assume a responsabilidade de pôr outro filho no mundo?!?!?!?
Mas em que mundo vive esta gente?!?!
No Tribunal, em conferência de pais, quando o Juiz falou nas despesas médicas e medicamentosas, o dito senhor João responde:
- Que eu saiba a minha filha não tem nenhuma doença crónica que precise de andar sempre no médico!!!
Meu Deus a ignorância deste pai é tão evidente!!!!
Então uma criança e/ou um adulto só vai ao médico e à farmácia se tiver uma doença crónica?!?!?!? O Sr. DR. Juiz só lhe respondeu: - Todos nós sabemos bem, que não é preciso haver uma doença crónica para precisarmos de ir ao médico ou de medicamentos, qualquer pessoas adoece, com muito mais frequência as crianças, o Sr. sabe disso, ou não sabe?
Eu poderia e até gostava de me alongar sobre este assunto, porque tb eu tenho uma filha de pais separados... e uma coisa vos garanto, este caso comigo não ficava assim. Nem que fosse ao Tribunal 50 vezes mas este gajo sustentava a filha sim, p... que o p... nem pai merece ser!!!
A Teresa está à 8 anos a sustentar a Mariana praticamente sozinha e, ainda tem que sustentar as chulices do pai da filha que não gosta de dar ao cabedal para ajudar no sustento da filha?
Como se não bastasse esta criaturinha ainda põe outra criança no Mundo!!!! Alegando que como vai ser pai outra vez, não pode sustentar uma filha que já existe à 10 anos?!?!?!?
Esse fulaninho até pode ter mais 5 filhos, os que ele quiser, desde que dê o devido sustento a cada um deles e que aprenda a ser pai!!!
Esta história é...
HILARIANTE!!!
De facto...
Agora eu coloco a questão... terá este pai por algum momento a noção do que é ser PAI?
Merece este pai o amor de uma filha?
O respeito?
Amará este pai a Mariana?
Terá mesmo a Teresa que se conformar com a ideia de sustentar todas as despesas EXTRAORDINÁRIAS da filha, sozinha?
Ou deverá continuar a lutar pela justiça?
Conclusão: Este caso terá que ser decidido em Julgamento... dá para acreditar nisto?!?!? Tem que haver Julgamento porque o pai de Mariana não quer dividir as despesas Escolares, médicas e medicamentosas de sua filha... este homem é uma besta!!! Desculpem o palavrão mas não há outra maneira de descrever um GAJO como este!!!
Boa sorte à Mariana :)
